Amamentação e dieta APLV

O leite materno é o alimento ideal por ser totalmente adaptado às necessidades dos bebês. Deve ser ofertado como único alimento até os 6 meses de vida e mantido até os 2 anos ou mais.

O leite materno é o alimento ideal por ser totalmente adaptado às necessidades dos bebês. Deve ser ofertado como único alimento até os 6 meses de vida e mantido até os 2 anos ou mais.

O leite materno é o alimento ideal por ser totalmente adaptado às necessidades dos bebês. Deve ser ofertado como único alimento até os 6 meses de vida e mantido até os 2 anos ou mais.

O leite materno é único e inigualável porque, além de promover crescimento e desenvolvimento adequados, é capaz de estimular a maturação do sistema imunológico, do aparelho digestório e neurológico.

O seio materno garante alimento, calma, segurança e fortalece o vínculo mãe e filho. A sucção também é importante por estimular o desenvolvimento dos músculos da face e preparar o bebê para a introdução de alimentos sólidos.

Se há suspeita de que o bebê reaja às proteínas do leite de vaca que são consumidas pela mãe e veiculadas no leite materno, o aleitamento continua, mas a mãe deve seguir a dieta de restrição, excluindo leite, derivados e alimentos que os contenham, durante o período de investigação diagnóstica.

Da mesma forma, se a criança já tem diagnóstico de APLV e reage às proteínas do leite de vaca, via leite materno, a mãe segue em dieta enquanto amamentar ou até a tolerância chegar.

Se a criança não apresentou sintomas durante o aleitamento materno exclusivo e os sinais de APLV só foram observados após a introdução de alimentos com leite de vaca, uma investigação mais aprofundada pode ser necessária e o médico ou nutricionista deverá ser consultado e poderá sugerir a suspensão das proteínas do leite da dieta da criança e continuar o aleitamento materno sem que a mãe faça a dieta.  A evolução da criança é observada e, caso os sintomas persistam, poderá ser necessário que a mãe também siga a restrição.

Pode não ser fácil para a mãe seguir a dieta, especialmente se tem o hábito de consumir lácteos com frequência. É preciso descobrir novos alimentos, novas receitas, ler os rótulos, tomar cuidado para que não haja contato cruzado dos alimentos que consome com o leite consumido por outros membros da família em casa, enfim, grandes mudanças da rotina são necessárias logo nesse início de jornada.

É preciso ainda, garantir o consumo de toda energia e nutrientes para manutenção de um bom estado nutricional.  Durante a amamentação, a necessidade diária de cálcio da mulher chega a 1300mg, e como lácteos são as mais importantes fontes de cálcio da dieta, a suplementação precisa ser considerada.

O aleitamento materno deve ser sempre estimulado. Se houver dificuldades na manutenção da amamentação, profissionais especializados podem ajudar a família.

Crianças e bebês APLV não devem consumir leite de cabra, leite de ovelha ou leite de búfala, afinal, as proteínas desses leites são muito similares entre si. As bebidas vegetais, como leite de arroz, de aveia, de amêndoas e de coco, são pobres em nutrientes, por isso não devem ser utilizadas como um substituto ao leite materno.

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